Setembro verde – Prevenção de Câncer de Intestino

O intestino compreende duas grandes regiões. Uma parte mais fina chamada intestino delgado, que está relacionada com a digestão e absorção dos alimentos, e uma mais grossa, o intestino grosso, responsável pela absorção da água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão.

Câncer nesta região mais fina do intestino é muito raro, em compensação, câncer no intestino grosso é muito frequente. O câncer no intestino grosso, também chamado de câncer de cólon ou colorretal, ocorre quando o tumor se localiza no reto ou final do intestino grosso, é o terceiro mais comum entre os homens, e o segundo entre as mulheres, no Brasil.

Neste ano, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) teremos aproximadamente 36.360 novos casos de câncer de intestino, com predominância destes em mulheres (18.980).

A doença começa sempre como uma lesão benigna, que vai evoluindo lentamente até tornar-se num tumor maligno.

Na fase benigna, é possível retirar a lesão e com isso impedir sua degeneração e o aparecimento do câncer. Porém, o câncer de intestino é traiçoeiro. Na fase inicial costuma ser assintomático e quando se manifesta, o tumor já está razoavelmente grande.

Alguns sintomas comuns incluem:

• Alterações nos hábitos intestinais;
• Alteração na consistência das fezes;
• Sangue nas fezes;
• Desconforto abdominal.

Como prevenir o câncer de intestino:

• Adotar uma dieta rica em frutas, verduras e vegetais;
• Evitar carnes vermelhas e embutidos;
• Praticar exercícios físicos;
• Evitar a obesidade;
• Não fumar;
• Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso.

Fatores de risco que devem ser considerados:

• Idade acima dos 50 anos;
• Ocorrência de câncer colorretal em familiares de primeiro e segundo grau e as síndromes hereditárias, sendo as mais comuns a polipose adenomatosa familiar e o câncer colorretal hereditário sem palipose.

Os dois principais exames para a detecção deste tipo de câncer são: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia), onde o médico visualiza a parte interna do intestino buscando o câncer ou pólipo que possam vir se transformar em câncer.

Além destes exames, uma biópsia guiada por endoscopia da lesão suspeita pode ser retirada para avaliação microscópica por um médico patologista.

LEMBRE-SE:  A detecção precoce do câncer proporciona maiores chances de tratamento.

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