Novembro Azul:  Agora é a vez deles!

Novembro AZUL é o nome dado ao movimento internacional que busca a conscientização a respeito do câncer de próstata e da saúde masculina. A campanha mundial conhecida como MOVEMBER, visa alertar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma) no Brasil, e é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo acometem homens a partir dos 65 anos.

Sintomas:

O aparecimento de sintomas é raro na fase inicial do câncer de próstata, por isso é tão importante a realização de exames preventivos para identificação precoce da doença.

Na fase avançada, os sintomas são:

• Dor óssea;
• Dores ao urinar;
• Vontade de urinar com frequência;
• Presença de sangue na urina ou sêmen.

Fatores de risco:

• Idade: o câncer de próstata é raro em homens com menos de 40 anos;
• Raça: é mais frequente em homens de ascendência africana;
• Histórico Familiar: ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem desenvolver a doença;

Prevenção:

O diagnóstico do câncer de próstata só é possível por meio de dois exames: o Antígeno Prostático Específico (PSA), que permite rastrear e definir a sequência ideal de tratamento nos pacientes com neoplasia de próstata avançada, e o ainda temido exame de toque.

O exame de toque retal é um exame rápido – dura segundos, é praticamente indolor e deve também ser realizado, já que o PSA não é eficaz sozinho. Infelizmente, ainda há muito preconceito com esse exame. Aproximadamente dois terços dos homens brasileiros não se submetem ao toque retal de rastreamento.  Os dois exames juntos (toque e PSA) conseguem diagnosticar 80% dos casos de neoplasia de próstata.

Com a detecção precoce do câncer da próstata, as taxas de cura ficam em torno de 90% a 95%”.

Tratamento:

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.”